O prefeito de Maués, Pe. Carlos Góes
(PT) pode ser o próximo a ser cassado. Nas próximas semanas, a Justiça vai
ouvir as testemunhas na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que
apura denúncias de compra de votos por parte dele, quando candidato nas
eleições do ano passado. Segundo denúncias em troca do voto de uma eleitora,
ele comprou para ela um fogão Esmaltec no valor de R$ 396, com pagamento à
vista.
Quando levava o eletrodoméstico para
sua casa, a beneficiada foi abordada pela polícia e foi parar na delegacia,
onde contou toda a história, o que foi devidamente registrado em termo de
declaração. O fogão, a nota fiscal, e o termo de declaração lavrado pela
autoridade policial estão à disposição da Justiça como provas materiais.
Nos bastidores, a cassação de Góes é
dada como certa, uma vez que em Lábrea e Pauini, Evaldo de Souza Gomes (PMDB) e
Maria Barroso da Costa (PMDB) foram cassados, por bem menos e agora foram os
prefeitos de Benjamin Constant e de Silves, Iracema Maia e Franrossi Lira,
respectivamente que tiveram seus diplomas cassados pelos Cartórios Eleitorais.
Mas nas danças das cadeiras
municipais, a prefeita de Benjamin Constant, Iracema Maia, recebeu uma limar,
assinada pelo desembargador Aristóteles Thury, do Tribunal Regional Eleitoral
(TRE) para voltar ao cargo até que a ação seja transitada em julgado.
Fonte: www.blogdafloresta.com.br
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