Vanessa Grazziotin afirma que não foi procurada e quer saber se tentativa é de criar crise no governo
20 de Julho de 2011
JORNAL A CRÍTICA
A oposição ao governo Dilma Rousseff (PT) precisa de apenas mais quatro assinaturas para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apure irregularidades no Ministério dos Transportes. Os senadores do Amazonas, que fazem parte da base do Governo Federal e são adversário políticos do ex-ministro Alfredo Nascimento, não confirmam adesão a CPI.
Segundo informações do UOL, o pedido de CPI já reúne 23 assinaturas. No Senado, são necessárias 27 uma CPI ser instalada.
Ontem, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) afirmou que não foi abordada para assinar o pedido de CPI e que precisa avaliar o conteúdo do requerimento para tomar a decisão. Ela disse que a movimentação pode ocorrer durante o recesso da casa que começou na última segunda-feira e termina final do mês. “Tenho que ver se estão querendo investigar mesmo ou se isso não passa de uma tentativa de criar mais uma crise para o Governo”, disse.
A reportagem tentou contato com senador Eduardo Braga (PMDB), ontem à noite, mas a assessoria de comunicação do parlamentar não conseguiu localizá-lo.
As denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes não estancaram mesmo após 13 demissões na pasta. As primeiras envolvendo a cúpula do Ministério e o próprio ministro Alfredo Nascimento. As últimas ocorreram, ontem.
Todas as baixas da pasta de ontem foram indicações de Alfredo Nascimento e o deputado federal Valdemar da Costa Neto (PR), acusado pela revista “Veja” de operar Mensalão do PR na pasta. Entre os exonerados, está o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Maués Humberto Michiles que era secretário de Fomento para Ações de Transportes do Ministério.
Fonte: http://acritica.uol.com.br
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